As fases do Almanaque Disney e quando foi que a publicação desandou?

Você pode dividir fases ou eras de uma publicação de várias formas, eu escolhi uma aqui para relembrar o saudoso Almanaque Disney: o layout de capa. A publicação passou por três grandes mudanças, e antes de morrer por várias mini-reformas que no fim não conseguiram impedir o seu fim.

Aonde o "Almanaque Disney" errou? Por que fracassou nas bancas? Eu ainda tenho minhas duvidas, acredito que talvez no mercado atual a publicação se saisse melhor se cumprisse algumas metas, mas calma que eu chego lá. Primeira vamos as fases e o que acho delas:


Fase 1 - nº 1-113 (1970 a 1980)



- Aqui começa a fase clássica da revista. Dentro dessa fase o almanaque mudou ao longo de 10 anos, até mesmo na disposição das chamadas de capas, dos personagens em destaque etc. Mas o logo permaneceu intacto até os anos 80. Pessoalmente não é uma das minhas fases preferidas. Obviamente eu tenho muito pouco material dessa época para sustentar uma opinião, eu mesmo só fui nascer em 1984, então tudo que tenho dessa fase foi obtida em sebos.

Ainda não é aquela revista que aprendi a gostar, era bem caótica nessa fase, as dimensões dela também eram um pouco maior do que o formatinho, mas todas as revistas bem antigas eram assim (maiores). Coisa de centimetros, mas ainda assim é uma fase que particularmente acho "feia". Essa era a fase que muito material de qualquer universo era publicado na revista, incluindo até mesmo o Zoro.

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Fase 2 - nº 114-206 (1980 a 1988)



- Nessa segunda fase eu já tenho muito mais material e também é uma fase que simpatico (mas não é a minha favorita). Ela seguiu a tendencia das últimas edições da fase anterior, comentando a moldar melhor os destaques de capa, dando sempre destaque a uma grande HQ, ao passar desses 8 anos também melhor se integrou as artes de capas, usando muitas vezes uma ilustração única para mesclar várias chamadas, como a edição 206 reproduzida acima. Essa tendência passou a ser ainda maior na terceira fase.

Acho importante isso, porque particularmente eu nunca gostei de capas que se dividem em quadrados para anunciar multiplas coisas. Não é algum de figurinhas. Fica tudo picotado e poluido. Não se consegue dar destaque. Essa fase também marcou (ao menos segundo o Inducks) a era em que o Almanaque diversificou um pouco com seu conteúdo, trazendo as séries Zoo Disney, Maravilhas da Natureza, Passatempos, e outros extras.

E é uma fase que dedicou suas capas mais ao universo dos patos e do mickey do que o anterior, mas ainda tinha capas alternativas, como a 198 com a bela adormecida. Mas era uma tendencia que seria cada vez menos usada. (exceto nas estréias das animações disney no cinema, quando voltava a capa desses universos animados para chamar vendas - tal qual a Topolino faz também hoje em dia).

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Fase 3 - nº 207-327 (1988 a 1998)



Aqui é a fase da Almanaque Disney que eu amo, a melhor fase na minha opinião. As melhores histórias, as melhores capas, O MELHOR LOGO já criado para a revista. O layout de capa era quase perfeito, as vezes ainda escorregava na poluição visual, mas mesmo assim ainda era fenomenal! Essa fase durou mais do que a anterior, foram 10 anos nesse estilo, que também foi se aperfeiçoando com o passar das era.

Nessa fase eu já comprava material Disney nas bancas, meados dos anos 90, lembro que era sempre uma surpresa ver o contéudo das almanaques a cada mês. Nunca se sabia o que iria sair nela. Houve um momento dessa fase em que mês era capa com os patos, mês seguinte com mickey, aí no próximo alternava para os patos de novo e assim sucessivamente. Adorava essa jogava da AD.

Foi a fase que investiu em HQs de desenhos disney na TV (Tico e Teco, Turma do Pateta, Timão e Pumba, Esquadrilha Parafuso), enquanto eventualmente se achava HQs de outros personagens classicos do segundo escalão (Banzé, Havita, Lobão). As edições abriam e fechavam com HQs (quase sempre inéditas - quase!!) de grande porte e destaque. Na época não sabia, mas dentro dessa fase se achava muita republicação, mas era anterior a internet e inducks. Certamente hoje em dia muitas a massacrariam por isso.

Meses antes dela ir para um reforma novamente, suas últimas capas foram baseadas em animações Disney. Nunca entendi porque mudaram isso. Talvez ela estivesse indo mal em vendas, talvez quissessem ver como a revista se sairia... no fim a reforma veio e a Almanaque Disney nunca mais foi a mesma...

Sem mencionar que um pouco antes disso acontecer, a revista abandonaria um classico: ZOO Disney.

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Fase 4 - nº 328-335 (1998 a 1999)



7 meses! Foi só isso o tempo que durou a quarta fase de uma publicação tão conceituada. Foi a fase que apontava a chegada da era das trevas no mercado de quadrinhos Disney. Pouco depois veriamos o fim do estúdio, do zé carioca, de revistas medíocres de 1 real, do corte de páginas em tio patinhas e do fim de tantas outras revistas.

Essa fase é uma das notava o enfraquecimento da publicação. Especiais como Zoo Disney já haviam largado a casa, personagens do segundo escalão não nem seguer apareciam ocasionalmente (Lobão & cia). A revista publicava Donald, Mickey e o resto eram de produções da Disney Afternoon, ou seja, baseada em desenhos da TV e filmes do cinema. Se for olhar as capas dessa época vc só vê chamadas dessas séries, isso quando não eram o destaque da edição.

O Maffia já me disse que se existe desenho na TV, uma revista vende com o personagem em sua capa. Por isso Donal vende e Peninha não. Mas esse conceito não é imutável, porque no fim, nem colocando Alladdin, Rei Leão, Pocahontas na capa da AD salvou a revista de ser cancelada. Depois disso, nas fases posteriores, a Editora Abril nunca mais voltou a fazer isso.

Me perguntou se não foi essa mudança editorial (personagens de TV e filmes) que não matou a Almanaque Disney na época. O melhor momento da AD havia morrida lá no começo de 1998...

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Fase 5 - nº 336 -350 (2000 a 2003)



AD voltaria do limbo após um pouco mais de um ano no esquecimento. O retorno acabaria sendo bimestral e seria uma das fases mais inexpressivas de todos os tempos de uma revista de ouro. Das 14 edições feitos apenas uma representaria o universo dos patos. Mickey e Pateta roubaria todas as demais capas dessa fase, com imagens ainda menos expressivas.

As lindas capas que faziam alusão as HQs de destaque sumiram, daria espaço a artes padronizadas, sem vida. O conteúdo a principio também decepcionava: apenas republicações. Depois conseguiram colocar alguma coisa inédita, uma ou duas histórias. Mas ainda seria um dos piores momentos que a Almanaque Disney já havia passado.

Um maltrato terrível com a revista. Ah um detalhe, as capas era bonitas com aquele efeito envernizado que dá um brilho bacana, o que não ajudava mesmo era a péssima seleção de histórias, as republicações e a falta de visual próprio e inovador que marcou a revista por décadas

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Fase 6 - nº 351 -356 (2003 a 2004)



Logo após a deprimente fase acima a AD começou a dar sinais de que poderia voltar ao seus tempos de glória. Mas o recesso do mercado Disney ainda enfrentava tempos negros, as revistinhas ainda eram aquela finura. Muita republicação, pouca coisa nova bacana. Mas a AD passou por uma nova reforma, que durou apenas 6 edições.

Essa reforma eu aprecio até hoje. O layout das capas era coisa linda. A jogada com o Logo da revista também se sairia melhor do que a fase anterior, ainda que eu sempre tenha prefirido o destaque ao "Almanaque" dos anso 90, do o "Disney" nas fases posteriores. Uma pena que durante essa curta fase apenas capas com o Mickey foram reproduzidas. A impressão que tenho é que nessa época a Editora não sabia o que selecionar de bacana para o universo dos patos, já que muita pouco coisa legal saia pra eles e quando saia, precisava ir para Tio Patinhas. Não que a Itália não estivesse produzindo, pois estava, mas sei lá porque diabos a Abril tinha uma seleção tão ruim nessa época. Talvez faltasse verba pra comprar HQs...

A revista voltaria a publicar personagens do segundo escalão, como Havita e Lobão. Mas em menor ritmo, e essa fase também marca o excesso de republicações. A AD basicamente vivia com 2 hqs ineditas, num mix de repetecos. Aí a revista não conseguiria se levantar nunca. Ninguem gosta de repeteco, apesar do que diz as vendas hoje. Uma hora essa geraçãod e novatos vai cansar disso e vai debandar... e aí a Abril vai se ferrar de novo.

Uma bela fase, um belo layout, prejudicado pelo momento do mercado. Apesar de que ainda acho que, por exemplo, as capas de chamada da Topolino deem de 10 a Zero nas capas dessa fase de AD.

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Fase 7 - nº 357 -372 (2004 a 2005)



A última fase antes de enterrarem e declararem a AD morta. Apesar da mudança visual da capa, a revista se assemelha muito a sua fase anterior. Muita republicação e pouca coisa épica acontecendo. Voltou a se cometer alguns erros, como a capa do "Nem Que a Vaca Tussa" e "Os Três Mosqueteiros" do DVD lançado na época. Eu gosto das primeiras capas dessa fase, com esboços do conteúdo na parte de trás da imagem central. Voltou a se colocar o Donald e Super Herois nas capas, algo que se tornaria muito comum em Aventuras Disney,

Nessa fase a revista conseguiu voltar a ser mensal, mas não conseguia trazer muito material inédito. Talve isso explique porque ela acabou morrendo logo para que a Aventuras Disney surgisse, pois ela seria menor, mais barata e com menos republicações e manteria a média de uma ou duas HQs ineditas por edição.

Faz sentido o cancelamento da revista por essa lógica. O ideal seria se a AD conseguisse trazer mais material novo, que se reerguese com o destaque de grandes épicos que tinha nos anos 90, mas não poderia ficar com esse mix de repeteco. Isso acabou afundando a revista.

Foi uma fase que perdeu um pouco de apelo visual, não me agrada essa arte de moldura, e apesar de belas capas (como a do Morcego Vermelho e da Maga) ainda havia muitas capas inexpressivas, padronizadas e ruins. O material ainda não conseguia atingir seu potencial

O fato é que Almanaque Disney nunca foi apenas uma revista de HQs, ela tinha outras atrações em seus anos de ouro. Ela tinha maior quantidade de material inédito que chegava ao ponto de vc nem perceber que havia republicações. Tirinhas, gags, séries, épicos, capas lindas. AD sempre foi sobre o conjunto da obra, retire uma de suas sustentações e toda a revista morria... a decadencia começou nos anos 90, quando Zoo Disney sumiu, personagens secundários sumiram, capas expressivas sumiram e as HQs de desenhos invadiram a revista. Depois disso ela nunca mais foi a mesma...

Essas fases finais, de meses cada uma, eu as considero como UMA SÓ. E fraca, fraquíssima. Lembro que eu, que era criança nos anos 90 e ADORAVA o Almanaque Disney do final dos anos 90, fiquei extremamente decepcionado quando mudou a linha da revista e simplesmente parei de comprá-la após uns números. Eu estava MUITO chateado com os gibis Disney da Abril nessa época, e por isso não segui o AD até seu "prematuro" fim.

Eu gosto ABSURDAMENTE das fases (todas) até 98. Acho uma revista magnífica, e essa coleção ainda quero ter completa um dia. Para mim, de maneira geral, Almanaque Disney e Tio Patinhas são as melhores revistas Disney que o Brasil já teve.

Sobre as capas, apesar de amar o traço do Miyaura (eu até abri um tópico em homenagem a esse fabuloso capista), eu também curto muito a fase inicial repleta de chamadas e homenageando vários personagens, instigando nossa curiosidade:

Filipe Fauntleroy escreveu:Essas fases finais, de meses cada uma, eu as considero como UMA SÓ.

é que dentro desse período houve muitas reformas e mudanças... achei que seria muito simples colocar tudo numa única fase. acho importante mostrar o quanto a Abril mexeu na AD em seus ultimos anos de vida até matar a revista.

Pra mim foi aí que a Abril errou... tudo começou a dar merda depois da reforma de 1998...

Era um balde de água fria aquele monte de história repetida (já na época eu tinha as benditas hqs!) com dois ridículos "história inédita!" por edição... E as capas ficaram horrendas também, não curtia esses desenhos sempre padronizados... Parafraseando o Don Rosa, eram os personagens licenciados da Disney, não dos QUADRINHOS Disney.

Eu curtia aqueles quadradinhos na capa com algumas atrações da revista (em 98 e 99), remetia ao velho Almanaque Disney dos anos 70. Mas a arte das capas estava descambando. Olhem só que linda esta (da terceira fase):



Uma coisa MUITO simpática da primeira fase: do lado do título havia sempre a cabecinha de algum personagem. Tinha Donald e Mickey à vontade, mas tinha também ZÉ GRANDÃO, PINÓQUIO, RONROM, NESTOR, QUINCAS, GRILO FALANTE... Ah, que saudade!

E a saga da Rainha Regina então!!!

Essa do Ducktales tb é muito massa!

1994 (Tudo Inédito)



E uma bonita capa, com 2 desenhos distintos mas mantendo uma harmonia dentro do conjunto da obra.

Pois eu traria de volta todos esses personagens esquecidos que eu escrevi num outro topico. Tambem tem que ser material inedito + alguns republicacoes, com uma diversidade de epocas, producoes, personagens e temas. Com capas lindas tambem, claro.

Algumas capas de AD são das mais belas já publicadas no Brasil.

Eu adorava as primeiras fases, principalmente acima um pouco de 200 até 310 ou 320, por ali. Adorava um superpato italiano na HQ principal, ou uma saga legal... ai ai, quantas HQs memoráveis!!!

Eu tb considero toda aquela fase de 328 até 372 uma só... com encadernação sofrível, capas até bonitinhas, mas seleção não muito boa.

Eu comprava essas fases finais em banca e gostava até, porque estava começando a colecionar, não tinha nada ainda.

Mas realmente, nem se compara as fases clássicas. Eu sou totalmente contra mistura inéditas e republicações.

Se voltasse teria que ser uma revista de inéditas, com personagens diferentes, Disney Holanda, outras coisas, uma revista de entretenimento, como diz o Thiago.

Denis escreveu:Eu sou totalmente contra mistura inéditas e republicações.

So que com a palavra "Almanaque" tem que esperar uma mistura, eu acho. Mas claro que uma revista so com ineditas seria bacana.

Hm, não tinha esse sentido para mim.

Acho que pensando em almanaque, penso mais em uma revista só de republicações.

Eu não gosto de revista misturada, não deve agradar nem gregos, nem troianos, e republicações já temos em número suficiente.

Dificil nao se concordar com isso. Quando ja tem demais, e demais.

T_thiago escreveu:

Essa é o único que eu tenho. Nasci em 98 e comecei a COMPRAR (não colecionar) em 2005. Acho que ainda estava na ativa, mas não se achava nas bancas. E na vez que achei (o N° 370) estava sem dinheiro.

Eu reformaria completamente. Continuaria com a mesma numeração (pelo 373). Colocaria capas inéditas feitos pelo Carlos Mota com chamadas de capas e com o Miyaura também. Compraria mais HQs inéditas e colocaria algumas (poucas) republicações de: 00-ZÉro e Pata Hari, Mobidique e Pimba & Arquibaldo, Lobão & Lobinho, Tico e Teco vs. Donald. E priorizaria as inéditas italianas.

Uma pergunta, ainda existe estúdio no mundo produzindo Havita, Banzé, Lobão e etc?

- Pra mim uma nova almanaque teria que romber barreiras...

* 180 páginas
* Conteúdo 100% inédito
* Publicar séries que não saem aqui (P.A.I. Máquina do Tempo, Donald Duplo, TNT etc)

Dentro disso, como é tradição da nossa linha editorial, deixaria umas 70 páginas pra material dinamarques (se o donald faz um trabalho ótimo com apenas 50... 70 tá ótimo). Assim ainda sobraria umas 110 páginas italianas por mês aproximadamente, o que daria para umas 4 ou 5 hqs por mês.

E eu começaria com ela bimestralmente.

T_thiago escreveu:Uma pergunta, ainda existe estúdio no mundo produzindo Havita, Banzé, Lobão e etc?

Os hollandeses e o os franceses fazem essses personagens, de vez em quando.

Acho que o almanaque disney poderia ser a válvula de escape das nossas revistas, ele iria suprir a carência que temos de uma revista só para inédtas, como o thiago disse nela poderiam sair essas novas séries italianas que estão ficando esquecidas aqui, além de outras história inéditas, to torcendo muito para que o maffia ou seja lá quem for tenha essa idéia, e acho que se voltasse seria muito bem aceito por todos, até por aqueles mais chatos rs

a impressão que eu tenho, e é só uma presunção, é de que a Abril anda publicando pouco conteudo italiano aqui no Brasil porque os italianos devem cobrar bem mais por suas HQs.

Note as mensais desse mês. HQs longas saindo em todas, mas olhe quantas andam saindo por aqui com cara de italia, mas feita pela dinamarca! A mensal da Minnie e do Pateta que o diga.

Até a mensal do Donald tá nessa onda, a ultima genuinamente italiana que saiu na revista foi a cidade fantasma do Mottura.

Eu acho que é isso que segura o material italiana pra cá, ele ser mais caro que o dinamarques.

Bem independete disso, se uma AD realmente surgisse nessa forma que eu sonho, compraria nem que custasse 20 reais bimestrais... sério. Seria um sonho uma revista que se propusesse a disponibilizar material italiano, e especial o de séries e hqs especiais.

ah e eu veria esse negocio do Lobão e cia sendo feito pelos holandeses e franceses. Por sinal eu achei que a França tinha parado de produzir e só republicasse, como a gente. Não sabia que ainda havia produção francesa...

se existre material desses personagens do segundo escalão não publicadas no brasil, eu republicaria, mas apenas 2 HQs por edição. começar devagar e sem roubar muito espaço dos personagens que fazem mais sucesso.

da mesma forma que acho que não faria mal algum uma hqs desses personagens numa BIG ou irmãs.

T_thiago escreveu:Não sabia que ainda havia produção francesa...

Pois, agora eles principalmente fazem historias curtas de 1 ou 2 paginas e passatempos / quebra-cabecas, mas nao pararam, pois de vez em quando eles publicam especiais mais longos.

Eu n acho que esse aspecto preço seja absoluto, pq donald duplo é inédita e n custou caro... n sei se a depender do "pacote" pode ser x ou y o preço.

Enfim, n vou nem tentar buscar explicações ou vir com achômetros pra algo que realmente não sei.

sergiokid escreveu:Eu n acho que esse aspecto preço seja absoluto, pq donald duplo é inédita e n custou caro... n sei se a depender do "pacote" pode ser x ou y o preço.

Enfim, n vou nem tentar buscar explicações ou vir com achômetros pra algo que realmente não sei.

sim, é um achometro... eu chutei pra cima mesmo. quero dizer que mesmo que fosse caro, eu compraria.

O caso é que DD deve ter sido uma única compra... 3 HQs que renderam 2 edições. Isso explica o ótimo preço.

Mas se TP com 80 páginas custa 5... faz sentido 160 custar 10... coloca mais 20 = R$ 2?

Claro que precisa pesar o curto da revista em termos de conteúdo. Falei isso em outro topico. A Abril anda enchendo Pateta e Minnie com HQs com estilo italiano, porém da dinamarca. Será que é porque são mais baratas? Isso explica porque PD tambem essa mês está com outra HQ do selo D e a última italiana que saiu lá faz tempo (cidade fantasma).... aí precisa ver o custo pra rechear uma revista com BOAS HQs... séries italianas e tal. Mesclar dinamarquesas e inéditas do segundo escalão.

Digamos que isso aumentasse a revista... fazendo ela custar R$ 15, um pouco mais que a BIG, mas com 180 de inéditas. Eu ainda acho que valeria e muito a pena a aquisição de uma revista assim.

Acho que essa deve ser uma decisão editorial difícil.

Uma revista mais cara deve vender menos, eu não sei se compraria uma revista de 180 páginas por R$20. É muito caro para mim.

Acho que se fosse até uns 12, puramente inédito até ia, mas 20 está fora da realidade de nossas publicações.