Pato Donald Férias nº 07 (Dezembro/2011)
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Pato Donald Férias nº 07 (Dezembro/2011)
Prévia em scans:
36 páginas! Todas são republicações!
Histórias:
O Turista Acidentado (05 págs) (2001)
Roteiro: Didier le Bornec / Desenho: Santiago Barreira / Arte-final: Comicup Studio
Inducks: http://coa.inducks.org/story.php?c=F+JM+01228
Margarinofobia (14 págs) (2002)
Roteiro: Carol McGreal, Pat McGreal / Desenho: Vicar
Inducks: http://coa.inducks.org/story.php?c=D+2001-121
O Colar Da Atlântida (12 págs) (2001)
Roteiro: Janet Gilbert / Desenho: Vicar
Inducks: http://coa.inducks.org/story.php?c=D+2001-033
Lançamento oficial: 05/12/2011
(Distribuição Nacional)
Preço: R$ 1,95
Última edição por T_thiago em Ter 29 maio 2012, 13:22, editado 1 vez(es)
Opinião
Retirado do Portallos:
A edição de férias do Donald também vem com três pequenas histórias. Vou ser direto em relação à primeira: HQ sem graça. Basicamente temos o Donald num país estrangeiro, seguindo as instruções de um guia turístico e falando asneiras num idioma que ele mal compreende. Apanhando de todo mundo e causando desastres, como sempre. A HQ é meio insossa. O Donald realmente não percebe que o problema é o livro que está ensinando tudo errado pra ele. Achei meio boninha, aquele tipo de história que o roteirista visualiza o final primeiro e depois escreve todo o resto só para poder fazer aquele final planejado.
As outras duas HQs por outro lado são ouro puro. Duas pérolas do Vicar, que faleceu este mês tragicamente. A primeira Margarinofobia traz um roteiro mais adulto, que as crianças mais novinhas não entendem muito bem que é o estress da jornada de trabalho. Donald mais uma vez fica louco de pedra quando seu trabalho na fábrica de margarina sai do controle. Ele acaba extravasando e, no fim, numa daquelas bizarrices que só uma historia em quadrinhos permite, ele e o dono da fábrica combinam de fazer um festival de esculturas de margarinas em Patópolis. Claro que com o Donald, tudo acaba saindo mais uma vez do controle. Destaque para os easter eggs na HQ, já que muitas das esculturas que o Donald criou são de personagens dos clássicos animados da Disney, como Dumbo e Pinóquio e até mesmo o Mickey. Além de esculturas de monumentos famosos que existem de verdade. Um pequeno toque de realidade e homenagem na HQ. Show! E uma boa sacada do roteiro o paralelo que a história faz ao todo momento com o fazendeiro no campo de milho. Genial as histórias se chocarem no fim e o desfecho de cada uma. Valeu com toda certeza a republicação.
A última história, também do Vicar, O Colar de Atlântida, também é ótima. Lembra os velhos clássicos de Carl Barks, com civilizações e cidades perdidas. O conceito da história, Atlântida não é uma civilização perdida, pelo contrário, ela existe e é um local turístico. Deste conceito surgem várias piadas e situações originais, envolvendo o Donald, que acidentalmente acaba indo parar lá pela cidade, já que o pato resolve se aventurar no mar, atrás de uma pérola para a Margarida. Atlântida virou uma metrópole submersa, e como tal, possui bairros comerciais e bairros barra pesada. Donald se vê perdido no meio desse mundinho, sem grana e sem condições de voltar pra casa. O jeito é arranjar um trabalho e ganhar algum para poder voltar. A HQ possui algumas críticas sobre a vida nas grandes cidades, turistas, profissões e até mesmo, no fim, da forma como a que o Donald consegue uma pérola, reflete um pouco esse cotidiano urbano. Divertida, ainda que esquisita a forma como a cidade acaba sendo apresentada. Às vezes lembrando um sonho, e nem um pouco lendária, como se estivesse sempre ali, aos olhos de quem quiser passear por ela.
http://www.portallos.com.br/2012/01/28/leitura-de-quadrinhos-em-atraso-semana-3/
A edição de férias do Donald também vem com três pequenas histórias. Vou ser direto em relação à primeira: HQ sem graça. Basicamente temos o Donald num país estrangeiro, seguindo as instruções de um guia turístico e falando asneiras num idioma que ele mal compreende. Apanhando de todo mundo e causando desastres, como sempre. A HQ é meio insossa. O Donald realmente não percebe que o problema é o livro que está ensinando tudo errado pra ele. Achei meio boninha, aquele tipo de história que o roteirista visualiza o final primeiro e depois escreve todo o resto só para poder fazer aquele final planejado.
As outras duas HQs por outro lado são ouro puro. Duas pérolas do Vicar, que faleceu este mês tragicamente. A primeira Margarinofobia traz um roteiro mais adulto, que as crianças mais novinhas não entendem muito bem que é o estress da jornada de trabalho. Donald mais uma vez fica louco de pedra quando seu trabalho na fábrica de margarina sai do controle. Ele acaba extravasando e, no fim, numa daquelas bizarrices que só uma historia em quadrinhos permite, ele e o dono da fábrica combinam de fazer um festival de esculturas de margarinas em Patópolis. Claro que com o Donald, tudo acaba saindo mais uma vez do controle. Destaque para os easter eggs na HQ, já que muitas das esculturas que o Donald criou são de personagens dos clássicos animados da Disney, como Dumbo e Pinóquio e até mesmo o Mickey. Além de esculturas de monumentos famosos que existem de verdade. Um pequeno toque de realidade e homenagem na HQ. Show! E uma boa sacada do roteiro o paralelo que a história faz ao todo momento com o fazendeiro no campo de milho. Genial as histórias se chocarem no fim e o desfecho de cada uma. Valeu com toda certeza a republicação.
A última história, também do Vicar, O Colar de Atlântida, também é ótima. Lembra os velhos clássicos de Carl Barks, com civilizações e cidades perdidas. O conceito da história, Atlântida não é uma civilização perdida, pelo contrário, ela existe e é um local turístico. Deste conceito surgem várias piadas e situações originais, envolvendo o Donald, que acidentalmente acaba indo parar lá pela cidade, já que o pato resolve se aventurar no mar, atrás de uma pérola para a Margarida. Atlântida virou uma metrópole submersa, e como tal, possui bairros comerciais e bairros barra pesada. Donald se vê perdido no meio desse mundinho, sem grana e sem condições de voltar pra casa. O jeito é arranjar um trabalho e ganhar algum para poder voltar. A HQ possui algumas críticas sobre a vida nas grandes cidades, turistas, profissões e até mesmo, no fim, da forma como a que o Donald consegue uma pérola, reflete um pouco esse cotidiano urbano. Divertida, ainda que esquisita a forma como a cidade acaba sendo apresentada. Às vezes lembrando um sonho, e nem um pouco lendária, como se estivesse sempre ali, aos olhos de quem quiser passear por ela.
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