Jumbobog (Dinamarca) e sua bela lombada!!

As lombadas tão lá no finzinho da página: http://coa.inducks.org/comp2.php?code=&keyw=&keywt=i&exactpg=&pg1=&pg2=&bro2=&bro3=&kind=i&rowsperpage=0&columnsperpage=0&hero=&xapp=&univ=&xa2=&creat=&creat2=&plot=&plot2=&writ=&writ2=&art=Giorgio+Cavazzano&art2=&ink=&ink2=&pub1=&pub2=&part=&ser=&xref=&mref=&xrefd=&repabb=&repabbc=al&imgmode=1&vdesc2=on&vdesc=en&sort1=auto

andreyl. escreveu:As lombadas tão lá no finzinho da página: http://coa.inducks.org/comp2.php?code=&keyw=&keywt=i&exactpg=&pg1=&pg2=&bro2=&bro3=&kind=i&rowsperpage=0&columnsperpage=0&hero=&xapp=&univ=&xa2=&creat=&creat2=&plot=&plot2=&writ=&writ2=&art=Giorgio+Cavazzano&art2=&ink=&ink2=&pub1=&pub2=&part=&ser=&xref=&mref=&xrefd=&repabb=&repabbc=al&imgmode=1&vdesc2=on&vdesc=en&sort1=auto

Não querendo ser contraditório, mas essas que você colocou são do Aku Ankan da Finlândia e lá as lombadas são bem diferentes, quando acaba uma pequena ilustração já entra outra nas lombadas, enquanto na Dinamarca ficam uns 30 números pelo menos pra terminar uma ilustração

Essas lombadas só foram inseridas por puro tino comercial. Porque em algumas localidades acredita-se que a expectativa de formar todo o desenho que há na lombada certamente aguçaria o colecionismo dos consumidores. Sendo assim, teoricamente falando, todos passariam a comprar todas as edições de tal título para então formar a sua paisagem na lombada... e a editora, com isso, agradeceria horrores o empenho dos leitores.

Acontece que em alguns países (e o Brasil está entre eles) essa estratégia não funciona com tanto êxito assim porque o percentual de pessoas que NAO TEM COMO seguir tal título é MUITO MAIOR do que aqueles que tem como fazer ou possuem interesse nisso. E daí, o que acontece? O suposto efeito passa a ser exatamente o contrário porque o consumidor desinteressado pensa: "Já que eu não vou poder seguir, não vou comprar nenhum; ou apenas aquele que me interessa (o que, na maioria das vezes, nem chega à metade da quantidade ideal de revistas)."

É o famoso tiro que sai pela culatra.

Mas isso é só o que eu penso. É claro que vocês devem ter uma outra visão desses aspecto.

Sim, eu discordo. Acho que essas revistas favorecem o colecionismo sim, mas não afasta quem não é colecionador, simplesmente porque quem não coleciona não se importa como sai a lombada, quem compra casualmente não liga pra isso.

Eu acho é que fortalece, a pessoa compra uma, compra duas e aí percebe que legal isso ficaria completa e continua comprando.

Eu já vi relatos dentro do Portallos de leitores que compraram a CLD completa por causa do mosaico da coleção e estas mesmas pessoas não fizeram a mesma coisa com PFH e Essencial, porque como não há mosaico, pra eles não faz diferença comprar tudo ou não.

Mas disseram que se tivesse mosaico, estariam comprando.

Hoje em dia gibi não fica mais escondido debaixo da cama ou na gaveta da comoda... Gibi se exibe com orgulho no meio nerd. Há prateleiras e móveis só para mostrar sua coleção. A turma do mangá em especial, pois os mangás possuem lombadas muito bonitas.

Quem está defasado é a Abril, achando que gibi é produto que as pessoas compram e escondem pra ninguem ver....

Hoje em dia se exibe com orgulho que se é um comprador de HQs.

Acho legal quem faz isso. Acho bonito na estante.
No meu caso, não exibo assim, abertamente. Até porque, a única coleção que tenho com lombada assim é a CLD e, eu não sei o que houve, um exemplar veio com o desenho da lombada trocado, então, acabou ficando estranho ele no meio dos outros.

As pessoas daqui que eu conheço não tem muito zelo com gibis, já querem logo ir pegando, folheiam de qualquer jeito, deixam cair, amassam... dá vontade dar um cróque nelas. Fora ofato de que o olho fica muito grande e pedem emprestado. Daí, ficam mais de 15 dias pra te devolver e, se eu não cobro, talvez nem devolvam.
Sou meio chato pra essas coisas, eu admito. Quando eu tinha bem pouco gibi, até não me importava. Mas agora não quero que haja sumiço e nem maus tratos a eles.
Eles ficam num cantinho especial da minha estante e só um vidro fumê é que faz com que não fiquem tão expostos.
A cada ano que passa, compro um número maior de gibis. Por enquanto, não tenho motivo pra me "ligar" muito nessa questão do desenho da lombada. Quem sabe se as coisas mudam com o tempo? Tudo é possível!

Poxa, gastar 400 paus só pra ter um mosaico... eu hein. N entendo esse argumento de "n comprei PFH pq n tinha mosaico". Ora, vc compra ou n compra pelas HQs, n pq faz ou n mosaico.

Quem quer fazer um mosaico só pra se "exibir", melhor comprar vários action figures né, rsrsrs

O mosaico é só uma motivação a mais pra comprar, como se fosse um brinde, um quebra-cabeças, eu acho.

Sim, mas falo do exemplo do pessoal que diz que comprou SÓ pq tinha mosaico e n comprou agora só por isso. Com certeza o conteúdo deve ter sido levado em conta, senão é maluquice.

sergiokid escreveu:Sim, mas falo do exemplo do pessoal que diz que comprou SÓ pq tinha mosaico e n comprou agora só por isso. Com certeza o conteúdo deve ter sido levado em conta, senão é maluquice.

claro que leva em consideração... mas o fato é que a falta de mosaico é um motivos a menos pra se colecionar.

eu não vejo muito problema com isso, o fato é que para muito não é facil entender um colecionador, seja de quadrinhos ou gamer. tem conhecidos meus que pagaram R$ 800 numa edição de colecionador de Skyrim:



O problema não é pagar 400 ou 500 reais numa coleção, dependendo da sua apresentação, tem quem pague até mais!

o problema é essa cultura de que o Brasil é país de mendingos, que a gente não pode ter nada luxuoso, que o consumidor não compra produtos de colecionador, algo que o mercado de DVD (vide a comunidade do blog do Jotace) brigam pra caramba.

É obvio que um produto bem feito, esteticamente, atrai colecionadores e vou além, atraem interessados com maior poder aquisitivo. O problema do comercio no Brasil é que certas visões de comercio pendem a um problema de qualidade minima, o mais barato possivel, para adender o povão, porém esquecem que existe uma classe que não se importa de pagar um pouco mais por algo melhor.

Não estou dizendo que um lado tem que ser menosprezado e o outro idolatrado. acho que o mercado tem que ter uma visão de mão dupla, visando a todo tipo de classe, tanto dos que comprar algo só porque é barato, quanto aqueles que compram algo caro para colocar na estante.

Eu não vou negar, eu pendo para ambas as classes. Coleciono Disney porque é barato, se fosse caro não compraria de tudo, mas eu já comprei muita coisa cara, seja artigos de games, dvds ou blu-rays só para colocar na minha estante.

Eu sou adulto, trabalho, pago minhas contas, se sobrou no fim do mês... eu torro mesmo. Quando morrer não vou levar meu dinheiro comigo mesmo.

Voltando ao mosaico, eu entendo completamente o apelo comercial que esse tipo de produto tem. Entendo quem passa a colecionar um produto assim porque a lombada é bonita... da mesma forma que entendo quando alguem aparece por aqui e diz que não comprou uma revista porque a capa "era feia".

Estética e apresentação importa sim, e muitas vezes é ela que vende um produto.

Eu concordo com o Fabiano quando ele diz que PFH tinha capas horrorosas. Aquele BEGE... meu deus, parecia revista impressa em saco de pão... aquilo é ridiculo, não tem apresentação visual algum... podia ser um preto, um branco até mesmo um cinza/prata... tentaram criar aquele efeito de papiro, cor antiga... mas esqueceram que pra isso é preciso texturizar, criar camadas de cores e não jogar só BEGE...


Faz todo o sentido alguem comprar ou deixar de comprar algo, puramente pela impressão visual... ainda que em tese, não deveria ser assim, mas vc não pode obrigar todo mundo a conhecer e entender o material, muitas vezes é preciso que o produto seja bonito para vender. mesmo que ele não seja o que se espera no fim.

É bem por aí mesmo, Thiago.

No Brasil, se vc sai de casa e diz pra alguém que vai pagar 2 mil de contas, todos te olhar com respeito ou com sensibilidade. Mas se vc sai de casa e diz que vai na banca torrar 50 contos em gibi, as pessoas riem na tua cara ou te olham com raiva. E o pior é que até mesmo algumas pessoas que vivem em um situação social melhor costumam ter esse tipo de reação.

Voltando ao assunto, eu sou uma dessas pessoas que, se a capa não me agrada, as chances de levar a revista são muito pequenas. Aprendi a amadurecer mais sobre assunto, já não tenho sido mais tão radical, mas ainda acontece, sim. É como se a capa me falasse de cara se a revista será boa pra mim ou não. Meu estranho esse lance.

Já as lombadas, eu nunca liguei muito. Mas entendo a estratégia e entendo quem curte. Às vezes, um simples detalhe como uma lombada com desenho ou uma página de texto informativo, faz a pessoa levar a revista. Por que não? É preciso tirar essa concepção de que é só o miolo do pão que é gostoso. O problema está no mercado editorial daqui. Normalmente não há essa flexibilidade de pensar nos que gostam de mimos e nos que não gostam. E a editora Abril está pouco ligando para suas lombas. Até hoje sequer colocou um número na Disney BIG. Eles sabem que para nós, seus consumidores, é importante. Eles sabem que é bom para colocar na estante também, para identificar logo de cara dentre muitas juntas, mas não fazem nada. Se não é descaso, é o que? Agora, imaginem só se vão aderir às lombadas com desenhos frequentemente... tudo é possível, mas não sei, não.

A Abril é daquelas que devem achar que quem compra gibi lê e depois pra pra uma criança recortar ou que joga fora... ou daqueles que aguardam em caixa de sapato embaixo da cama ou que largam em qualquer lugar.

Foi se o tempo que quadrinhos eram maltratatos por seus leitores. Até mesmo quem não compra frequentemente, o mais casual, conversa e guarda com carinho (nem que seja pra dar pra alguem ou vender num sebo ou mercado livre).

Eu nunca compraria uma coleção como CLD só pelo mosaico. Muito dinheiro, e se eu não gostasse dos quadrinhos ou da proposta, passaria longe. Acho até meio "TOC" quem faz isso nesse caso, sinceramente.

Mas concordo totalmente com os colegas: a apresentação visual/luxo/capa é sempre importante. Um produto bonito é um diferencial, que dá vontade de adquirir. A Abril está, como sempre, totalmente defasada nesses novos conceitos de mercado e consumo.

Filipe Fauntleroy escreveu: A Abril está, como sempre, totalmente defasada nesses novos conceitos de mercado e consumo.

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