Excesso de Republicações?

Algo que não se pode negar é que a Abril anda exagerando nas republicações atualmente. E o pior é que a maioria delas foi publicada nos últimos anos. Um exemplo: Disney Mega foi lançado em maio, com 800 páginas, Disney Jumbo 2, lançado no início de junho, tem 500 páginas e já chegou nas bancas outra edição de Disney Big, com 300 páginas. 1.600 páginas de republicações em menos de 2 meses? Assim não dá. Há muita coisa legal que ainda não apareceu no Brasil. Lógico que devem haver republicações, mas isso está exagerado.

Deve-se haver um controle de republicações quando comparada às inéditas. Uns 60% de republicações contra 40% de inéditas seria ideia, mas não assume nem um oitavo disso.

Ainda teve/terá:

Futebol:180
Olimpíadas: 300
4 Férias: 140
6 Almanaques: 500
História de Patópolis: 140

Fora almanacão de férias e algumas coisas que eu eventualmente acabei esquecendo. Passa de 3000 páginas em 2 meses.

Maaaaasssss, não sou contra não, acho bom ter variedade, e como não tenho quase nada ainda, pra mim é válido pois acaba ficando com um bom custo x benefício.

O que complica é pros colecionadores (como a maioria daqui o é) que compram tudo. Fica meio caro, difícil de encontrar tudo e também complicado de ler as tantas páginas.
Sem contar que pros colecionadores que tem tudo a mais de 6 anos fica chato comprar revistas onde metade dela ou mais ele já tem as histórias em outras revistas.

Falta agradar um pouco mais os colecionadores, lançar algumas coisas bombásticas, como uma bimestral de inéditas do superpato, por exemplo.

O exceço de republicações já vem de longa data. Inicialmente eu não sou contra, desde que não se abandone o material inédito. Infelizmente esse abandono anda acontecendo pra caramba.


Não é assim que se revoluciona um mercado engessado, não é com repetecos que se convence as pessoas a voltar a ler Disney. Infelizmente a Abril é jurássica e está longe de se modernizar... tem muita gente já com sabedoria datada por lá... é preciso novos visionários, pessoas que apostem no novo, aí invés de ficar lambendo estratégias antigas e defasadas com o tempo.

Acho VITAL republicarem histórias.

Mas a Abril está fazendo uma desproporção muito desagradável. Ora, já tínhamos almanaques (para histórias curtas/pequenas séries), Big (histórias maiores, sagas mais longas) e algumas outras edições especiais para as republicações, qual a necessidade de mais um monte de revistas de 500, 800 e um milhão de páginas de repetecos?

Por um lado, é bom que essas republicações deem dinheiro ao caixa da Abril. Por outro lado, isso incentiva coisas nefastas:

1) O velho público preconceituoso, que só quer saber de Barks, Murry, Strobl e rejeita tudo que é novo, não acompanha nada.
2) Esse público (do item acima) só quer mesmo saber dessas reprises. Não incentivam nada inédito, então pra eles está ótimo consumir essas coisas esporádicas de centenas de páginas republicadas.
3) O afastamento do público das edições mensais, porque quem vai comprar um Mickey de 50 páginas com um Mega de 800 páginas a custo de banana podre?
4) As revistas especiais com material inédito estão vindo com reprises também, para chamar os saudosistas preconceituosos. Disney Futebol 2012, Olimpíadas... Péssima tendência.
5) As revistas de inéditas (Essencial Disney, sobretudo), por tudo isso, apresentam um preço ELEVADÍSSIMO, que não compensa muito para ninguém...

Acho horrível essas revistas de republicações com um trilhão de páginas e as mensais de inéditas com ridículas 50...

Filipe Fauntleroy escreveu:
3) O afastamento do público das edições mensais, porque quem vai comprar um Mickey de 50 páginas com um Mega de 800 páginas a custo de banana podre?
4) As revistas especiais com material inédito estão vindo com reprises também, para chamar os saudosistas preconceituosos. Disney Futebol 2012, Olimpíadas... Péssima tendência.

Acho horrível essas revistas de republicações com um trilhão de páginas e as mensais de inéditas com ridículas 50...

Dou enfase nisso... só pra mostrar que os dinossauros da Abril não manjam muito de lógica e bom senso.

Dei uma editada na mensagem, Thiago, dê uma olhada.

Basicamente funciona assim... para cada acerto, a Abril erra outras três coisas...

Eu ainda não vejo problemas nas republicações enormes, o problema está na falta de inéditas.

Insisto que podiam lançar algumas bimestrais de inéditas de personagens que estão bombando no mundo, como superpato.

Isso é bem claro, atualmente, embora não me aborreça.

O problema não é exatamente o excesso de republicações, mas sim o desequilibrio com relação as histórias inéditas.

Porque entre ter exatamente todo o volume de inéditas que tem no momento, e esse mesmo volume de republicações e estar como está, com muitas revistas, prefiro a segunda opção.

Para mim, a única decisão incontestavelmente ruim que a Abril tomou esse ano (considerando apenas a atividade, não o que não fizeram), foi a volta da setorização.

Todas as muitas revistas grossas e cheias de republicação não me incomodam, pelo contrário, elas são muito boas, as melhores em custo-benefício.

Devem publicar mais inéditas? Sem dúvidas, mas quanto mais nas bancas melhor, ainda que sejam republicações...